TY - JOUR AU - Xavier Alves de Oliveira, Larissa AU - Batista de Paiva, Yasmin AU - Neiva Quirino, Tâmara AU - de Oliveira Castro, Ana Flávia AU - Palhares Ferreira, Dilson PY - 2022/03/08 Y2 - 2024/03/28 TI - Mielinólise pontina central associada a movimento ocular “bobbing” : relato de caso JF - Health Residencies Journal - HRJ JA - HRJ VL - 3 IS - 15 SE - Relato de caso DO - 10.51723/hrj.v3i15.256 UR - https://escsresidencias.emnuvens.com.br/hrj/article/view/256 SP - 1-10 AB - <p><strong>RESUMO</strong></p><p><strong>Introdução: </strong>A mielinólise pontina central (MPC) é uma doença desmielinizante aguda causada por oscilações abruptas na osmolalidade sérica, que resulta na desmielinização simétrica da parte central da base da ponte.&nbsp; <strong>Descrição: </strong>Paciente de 60 anos deu entrada no Pronto Socorro de um hospital do DF, com quadro de confusão mental iniciados há 07 dias, sem outras queixas. Ao exame físico estava em regular estado geral, glasgow 12, apresentando confusão mental, normotenso, normocardio e afebril. Pupilas isocóricas, fotorragenfes, sem rigidez de nuca, tetraplegia sequelar a um trauma raquimedular há 33 anos. Negava comorbidades e não fazia uso de medicação contínua. Sua TC de crânio realizada no 10º dia após rebaixamento do sensório evidenciou&nbsp; hipodensidade difusa e simétrica na ponte associada a edema, com apagamento das cisternas peripontinas. Devido à instabilidade do quadro, o paciente não conseguiu realizar o exame de ressonância magnética de crânio. Ao exame neurológico após retirada da sedação e desmame dos anticonvulsivantes, apresentava movimento ocular vertical com deslocamento rápido dos olhos para baixo, seguindo de retorno lento a posição inicial, denominado “BOBBING”. A etiologia da hiponatremia grave não foi esclarecida. O paciente evoluiu a óbito.</p><p><strong>Conclusões: </strong>A mielinólise pontina central é uma patologia desmielinizante do encéfalo associada principalmente com a correção rápida da hiponatremia, manifestando-se especialmente por tetraparesia espástica e paralisia pseudo-bulbar. A evolução destes pacientes é variável desde a sua recuperação total sem sequelas até o óbito, tendo geralmente, recuperação lenta e gradativa.</p> ER -